GRUPO RESPONSÁVEL:
Comissão pela Caminhada Religiosa do Subúrbio Bàbálòrixá – Dari Mota– Ilê Axé Torrundê
Iyálòrixá – Edleuza de Jesus – Ilê Gedemerê- Centro de Giro Sto Antõnio de Pádua
MeHuntó – Edvaldo Pena – Terreiro Gêge Dahomé
Bàbálòrixá – José Cordeiro – Ilê Axé Ode Tomin
Ekede – Simone - Ilê Oyá Degi
Iyálòrixá – Lila Santos – Ilê Axé Yá Tomin
Bàbálòrixá Guilherme de Xangô – Ilê Axé Ogodogê
Ogan - Valdo Lumumba – Ilê Axé Omi Ala – Filho
HISTÓRICO:
O movimento por esta Caminhada começa com ações e vontades isoladas, mas que aos poucos foram se encontrando em situações e oportunidades diferentes:
O Bàbálòrixá Cordeiro sempre buscou realizar eventos que envolvessem a comunidade ao redor de sua Casa Religiosa (Feira de Saúde, cursos, etc); o Ogan Lumumba, participante de Movimento Social, principalmente Movimento Negro, Fundador de Instituto Cultural Steve Biko, onde fez dedicação exclusiva durante sete anos; nos últimos 5 anos envolvido com as questões do Subúrbio, atuando no FES (FÓRUM DE ENTIDADES DO SUBÚRBIO), tem buscado também a algum tempo realizar um movimento que agregue e congregue o “Povo de Terreiro” em torno de ações em defesa de seus direitos e dos espaços e sítios sagrados, assim como realização de feiras de saúde e caminhada. Ano passado (2008), em virtude de um sério episódio, ocorrido com cerca de 15 pessoas, entre filhos e convidados, do Bàbálòrixá Dari, onde após saírem de uma festa religiosa foram verbal e fisicamente agredidos por pessoas que bebiam num bar, uma ou duas quadras depois do Terreiro; foi realizada, pelos filhos da Casa, uma passeata em sinal de protesto por esse episódio.
Juntando todos esses fatores e imbuídos pela necessidade de engrossar o caldo no combate ao ódio e intolerância religiosos, movimento que se alarga no país inteiro _ haja vista a Segunda Caminhada Nacional Contra Intolerância Religiosa, que deu cerca de 80 mil pessoas, agora em setembro no Rio de Janeiro _ é que uma das pessoas do “grupo responsável” acima citado, conclamou os demais para a realização este ano de uma grande caminhada, envolvendo todas as Casas Religiosas de Matriz Africana do Subúrbio Ferroviário, Valéria e Águas Claras, para que seja a maior que esta região já tenha visto nos últimos anos. Vale ressaltar que, religiosos da área do Parque S. Bartolomeu, mas não só esses, também de outras partes da Cidade, a Exemplo de Macota Valdina Pinto e o Ogan Toninho do Grupo SIOBÁ, Já organizaram ou e participaram de Caminhada no citado parque.
Logo, pela temática atual (combate a intolerância e ódio religiosos), assim como na dimensão que se deseja é a Primeira vez, embora seja a segunda na ordem cronológica, feita com essa temática, respeitando a iniciativa do ano passado que de certo modo foi restrita, embora divulgada, mas num espaço de tempo muito curto.
Ao longo do Subúrbio, Valéria e águas Claras, somam-se 339 Casas Religiosas de Matriz Africana, seguindo o mapeamento realizado pelo CEAO/UFBA/SEMUR, fora portanto, as Casas de Umbanda e os Terreiros Mais novos. Nossa orientação, na divulgação da Caminhada é de que cada Casa participe com pelo menos 10 pessoas de sua relação, entre filhos, simpatizantes ou consulentes; então a estimativa é de que em torno de 3 mil pessoas façam a caminhada.
Vale ressalvar que tem sido realizadas reuniões de divulgação nos terreiros, ao longo do Subúrbio, onde um terreiro anfitrião recebe os demais de seu entorno; já foram realizados seis encontros (Paripe, S. Tome, Itacaranha, Faz. Coutos, Faz. Coutos I), até a semana da caminhada pelo menos mais 5 ou 6 serão realizados (Plataforma, Valeria, Águas Claras, Periperi, Boiadeiro, Paripe mais uma vez). Na oportunidade, exibe-se um vídeo a respeito da Intolerância religiosa, movimento nacional, conversa-se sobre o assunto e sobre a nossa caminhada.
A Caminhada acontecerá 8 de novembro, a apartir das 7h30 da manhã, concentração nas emediações do final de linha de Escola de Menor, na Rua Almirante Morão de Sá. Em breve haverá uma material de divulgação mais detalhado.
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